quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Há Luar
Mergulho na escuridão do vazio, onde já não há nada para escrever, onde as letras são apagadas pelo pó e o lume engolido por uma nuvem cremosa de cinza melancólica.
E grito para apagar o vazio do tempo. “Tempo Espaço… Espaço Tempo”.
Mas haverá luar. No tempo? No espaço?
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Árvores Tristes
Caminhei pela rua sombria, por baixo das árvores tristes.
Começaram a cair as folhas salteadas de luz. Dois corvos possam na boca de uma mina e bebem água, onde já só corre um fio que quebra o silêncio.
Dezoito horas e vinte. O sol brilhava nos bagos de milhos estendidos no manto de pedras, voltei a meter a mão no bolso do casaco e tirei o relógio que martelava o tempo. Era um barulho sem incómodo nem dor!
Começaram a cair as folhas salteadas de luz. Dois corvos possam na boca de uma mina e bebem água, onde já só corre um fio que quebra o silêncio.
Dezoito horas e vinte. O sol brilhava nos bagos de milhos estendidos no manto de pedras, voltei a meter a mão no bolso do casaco e tirei o relógio que martelava o tempo. Era um barulho sem incómodo nem dor!
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