quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dead trees



A madrugada estava cinzenta, estava um tempo "Saturno" apesar de estarmos na Terra, os javalis dos Alpes andam á caça de moscas sevandijas, enquanto eu subia as escadas de madeira de laranjeira que davam para o parque de merendas. O parque ficava á sombra de arvores secas, arvores essas por sua vez que ficavam á sombra das nuvens de algodão sujo esfarrapado,é verdade "o algodão não engana" atravessei o parque de merendas desabitado, nem javalis dos alpes repousavam ali naquela clareira, só ervas-seca-ossos e folhas dente-de-leão, chegando á outra margem do parque comecei a caminhar pela estrada de alcatrão sujo, (pior que aquele que vem dentro dos cigarros) onde passam diariamente transportes de mercadorias, As bedford aquelas carrinhas antigas e feias que nem um sapo gigante normalmente vão carregadas até ás orelhas de arvores mortas e descascadinhas, "coitadas das arvores!" penso eu "agora já não poderão guardar as silêncios da floresta” e os seus ramos já não podem tocar música ao sabor do vento, que assobiava nos seus braços curficicados…

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