segunda-feira, 10 de agosto de 2009
espaço-tempo-memória
Certo dia em certo espaço e tempo, fui ver as coisas antigas, que não passam de coisas, elas estavam abrigadas em redomas de vidro para não apanharem pó de areia fina vermelha, os livros antigos dizem que é de Veneza essa areia...
Fiquei boquiaberto com as coisas que vi, eram livros da primeira dinastia, cadernos quadriculados, laminas, tornos manuais, bigornas, tesouras ferrugentas e até linho de enlaçar o lar…tudo isto seria espaço, tempo e memória guardados do mundo...Sem dar conta, a noite ficou fria, só se ouvia os carros a passarem na estrada molhada, bruum brum, e as luzes quentes iluminavam o asfalto molhado, um gato branco e com orelhas pretas e aguçadas saiu pela janela e… a escuridão engoliu-o.
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